terça-feira, 26 de janeiro de 2010

incognito

incognito

Sou um Poeta que vaga de corpo em corpo
Que mescla o sexo, o gozo, o sangue;
Uma forma de espirito mutante
Com a formosura de um anjo, porém, coração oco;

Sou aquele sonho de infância
O delirio da mocidade
A angustia da velhice
Sou o que tira a esperança;

Sou algo que não existe, alguém que te fez
O ópio da eternidade
O que implanta a saudades
D'um sonho que jamais se desfez;

Sou isso, e apenas, nada
Sou tudo, e apenas, isso
Sou o corpo, o espirito, o vício
Sou o que doa vida, porém, mata.

(17/03/06)
Thiago Henrique

Nenhum comentário:

Postar um comentário